EVOLUÇÃO NOS PROJETOS ESTRUTURAIS

Até o fim da década de 80 os cálculos estruturais eram realizados por meio de ábacos, tabelas e calculadoras programáveis, todo dimensionamento, detalhamento e verificações dos elementos eram feitos de forma praticamente manual, por esse motivo os projetistas estruturais se resumiam em um pequeno grupo de profissionais e quem não dispunha de habilidades e conhecimentos técnicos não conseguia se manter nesse mercado.

Como eram feitos os projetos antes do CAD.

A partir da década de 90 com o surgimento dos computadores pessoais e programas de elementos isolados o processo passou a ser mais rápido. O papel vegetal foi sendo substituído pelo CAD e os cálculos passaram a ser realizados pelos programas.

Porém, ainda na década de 90, surgiram grandes problemas causados pelo mal uso das ferramentas tecnológicas. Surgimento de patologias causadas por projetos mal feitos, criou-se uma cultura de que o computador resolvia todos os problemas e eximia a necessidade do engenheiro de “saber calcular”. Ocorreu também a redução do valor pago ao projeto estrutural, pois, sob a ótica do mercado, o engenheiro não precisava mais trabalhar como antes, e assim iniciou-se uma “corrida” vencida por aquele que oferecia o menor preço e não mais era discutido o real “valor” que o projeto estrutural tem sobre uma obra.

Nos dias de hoje os programas vem evoluindo cada vez mais, permitindo análises cada vez mais precisas e processos sofisticados de dimensionamento, que permitem um grande aumento na qualidade do projeto no que diz respeito a segurança e desempenho da estrutura.

No entanto, os softwares são apenas ferramentas que auxiliam durante o processo de concepção estrutural. Não é preciso mais decorar fórmulas, mas deve-se ter sólidos conhecimentos de análise estrutural, conhecer as normas vigentes e estar sempre atualizado ao que o mercado traz de novidades construtivas e de materiais.

Por fim, é preciso entender que os softwares não substituem o papel do engenheiro de pensar, criar, analisar, criticar, refazer… e refazer, até que encontre o melhor resultado possível. O projeto estrutural é responsável por cerca de 25% a 30% do custo total de uma obra, portanto um profissional qualificado deve ser sempre prioridade na hora da contratação do serviço.

Lembre-se, uma estrutura é calculada para resistir no mínimo 50 anos, com manutenção adequada, ou seja, são obras que passarão por mais de uma geração e portanto devem ser tratadas com o devido valor, econômico e social, que se destinam.

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